A Escola Municipal Pequeno Jornaleiro, Centro, foi a última a receber o teste de fluência verbal e escrita, neste ano, que começou a ser feito através de um projeto piloto na Rede Municipal. As Escolas Municipais Ferroviário Jacy Barreto e Instituto Profissional São José também fizeram parte do projeto. Agora, a equipe de pedagogas da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) trabalha no processo de ajustes da consolidação dos dados que serão publicados na plataforma do Sipae.
O objetivo é aferir a fluência em leitura e escrita dos alunos das turmas do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Integrante da equipe, a pedagoga Camila Aguiar explica que o projeto de monitoramento pedagógico faz a parte diagnóstica, mas também envolve a intervenção, o pós-diagnóstico. Ela diz ainda que essa intervenção está sendo chamada de “cadernos de estruturação” e já está sendo estruturada sua trajetória de aplicação. Além disso, a equipe está no processo de estudo, com especialistas da Rede, para se aprofundar mais na consciência fonêmica que vai ser uma das metodologias utilizadas para os cadernos básicos de alfabetização e, posteriormente, um estudo sobre as questões dos métodos analíticos.
“Estamos nesse caminhar agora. Finalizamos a aplicação dos testes, lançamos os resultados e estamos no processo de ajustes do material, da consolidação dos dados no aplicativo e, agora, na construção dos cadernos, que vêm atender a essas lacunas de aprendizagem identificadas no momento do diagnóstico, tanto na questão da fluência verbal e leitora quanto na questão da escrita. A intervenção é específica para tentar fortalecer essas fragilidades na consolidação alfabética. Um exemplo, a criança que a gente identificou que não conhece as letras, os sons, ainda está no nível bem aquém, ela tem um caderno específico que vai construir essa base para que possa dar seguimento ao seu conhecimento. Então, os cadernos preveem a consolidação da alfabetização em diferentes níveis tanto na leitura e compreensão quanto da escrita”, diz Camila.
A equipe optou por iniciar os trabalhos nessas três unidades para que em um universo menor pudesse verificar a funcionalidade, cronometrando o tempo de aplicação e ajustando o material. O teste de fluência verbal é um dos mecanismos utilizados pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia para reduzir os impactos acusados pela pandemia. A diretora pedagógica da Seduct, Tânia Alberto, explica que muitas ações serão necessárias para recompor e recuperar as aprendizagens após o retorno do ensino presencial.
"As avaliações contínuas de fluência verbal e escrita serão uma diretriz importante para identificar as deficiências na aprendizagem e direcionar o reforço escolar com foco no avanço dos alunos e na orientação para o trabalho dos professores. O Programa de Aprendizagem Eficiente (PAE) norteia nosso trabalho e as avaliações diagnósticas nos ajudam muito a seguir em frente com eficiência", declarou.
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